Professor Azeitona (de vermelho), em aula de Trombone. Foto: Felipe Abud
O professor Gilvando Pereira, mais conhecido como Azeitona, é um dos queridinhos do Festival Música na Ibiapaba. Bacharel em Música com Habilitação em Trombone, Azeitona começou a se interessar por música aos 13 anos, na cidade de Itaporanga, na Paraíba. Na banda de música da cidade tinha aula de teoria e prática, mas nem era o trombone o instrumento que mais lhe chamava a atenção. Era a requinta. "Eu adorava o som da requinta e sabia o quanto era difícil tocar", recorda Azeitona que toca trombone, trompa e bombardino.
Em 86, mudou-se para João Pessoa para fazer um curso profissionalizante no então Cefet. Mas o destino chegou junto do talento e a vida de Azeitona foi cada vez mais seguindo o rumo da música. "Tinha uma banda no Cefet. Fui inclusive aluno de Radegundis Feitosa (um dos homenageados do Festival neste ano) e de Sandoval Moreno (também professor do Festival). Eles me incentivavam, me aconselharam a fazer graduação em música", diz Azeitona, que chegou a ganhar um trombone do maestro da banda do Cefet para que ele o acompanhasse em uma banda de Carnaval.
A escolha de Azeitona pelos instrumentos de sopro se deu em consequência do aproveitamento desses instrumentos em orquestras sinfônicas, por exemplo. Em 88, Azeitona já sabia que ia viver da música. Na época fez parte da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba.
Aos alunos, Azeitona aconselha que "quem quer viver de música, precisa de muita dedicação e estudo, por pelo menos uma hora e meia por dia (todos os dias), seguindo com precisão as orientações técnicas apresentadas nas aulas".
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